Pôr a chave na ignição do carro e dar a partida pode ser tarefa simples para a maioria. Mas para muitos não é tão fácil. A personagem interpretada pela atriz Renée de Vielmond na novela "Paraíso tropical", Ana Luísa por exemplo, tinha sudorese, taquicardia e tremores no corpo só de se imaginar ao volante. A causa do medo? Trauma do acidente de automóvel que acabou com a vida de seu filho. A personagem estava no volante.
Na novela, Ana Luisa conseguiu superar o medo. Na vida real, dramas semelhantes levam mulheres e homens a organizações especializadas que, entre outras lições, ensinam: nem todo medo é ruim.
Como encarar o medo
1- Analise se realmente você sabe dirigir, tem o domínio da técnica, da funções do carro e como utilizá-las. Procure alguém conhecido e peça que ele avalie seus conhecimentos práticos com sinceridade. Se o resultado não for satisfatório, procure novamente uma auto-escola.
2- Aceitar que tem medo de dirigir é um dos mais importantes fatores do processo. Ao escolher a auto-escola confesse o problema à pessoa responsável do curso.
3- Escolha a auto-escola em que você se sentir mais confortável e confiante. É essencial conversar com o instrutor para saber se ele é calmo e paciente como exigem suas necessidades. Muitos não são e com certeza atrapalham todo o processo de superação do pânico.
4- Comece pelo lado mais simples: ligue e desligue o carro. Quando se sentir mais confiante passe a tirar e colocar o veículo da garagem sem o auxílio de qualquer pessoa.
5- A partir do momento em que isto ficar fácil, saia com o carro e dê uma rápida volta no quarteirão. Só uma. Procure estar sempre sozinho. Repita isso diversas vezes até você se sentir pronto a dar duas voltas. Após, aumente para dois quarteirões. Seja paciente.
6- O último grande passo é o mais importante: escreva no papel uns dez trajetos para você cumprir. Comece pelo mais simples. Quando atingir o último, você já estará de alta.
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